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Em dias tão complicados como estamos passando, a vacina contra dengue é um dos alívios que os cidadãos brasileiros busca para se livrar de vez dessa doença.
Além disso, é importante que analise mais sobre a vacina contra dengue, seu funcionamento, indicações e até mesmo contraindicações para que saiba exatamente qual a eficiência dela.
Portanto, para te ajudar nisso, nos acompanhe até o fim desse artigo e aproveite as informações o quanto antes!
Vacina contra dengue: Como ela funciona?
Em primeiro lugar, é bom lembrar que a vacina Qdenga é uma inovação no combate à dengue, baseada no sorotipo 2 do vírus da dengue, que foi atenuado para garantir sua segurança e eficácia. Essa abordagem é semelhante à utilizada em outras vacinas bem estabelecidas, como as contra caxumba, febre amarela, poliomielite oral e sarampo.
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A Takeda, empresa responsável pelo desenvolvimento da vacina, destaca que o sorotipo 2 do vírus serve como uma espécie de “esqueleto” genético, fornecendo imunidade não apenas contra ele próprio. Mas também contra os outros sorotipos do vírus da dengue.
Ou seja, isso significa que o imunizante pode proteger contra qualquer um dos quatro sorotipos do vírus, conferindo uma ampla cobertura contra a doença.
Recentemente, a Qdenga recebeu aprovação para uso em indivíduos de 4 a 60 anos de idade e é administrada por via subcutânea em duas doses, com um intervalo de três meses entre elas.
A eficácia da vacina foi demonstrada depois da primeira dose, com uma maior proteção observada após a administração do reforço. No entanto, como é comum com outras vacinas, estudos indicaram uma diminuição na eficácia ao longo do tempo, especialmente no segundo ano após a vacinação.
Por esse motivo, a Takeda está avaliando a necessidade de uma dose de reforço após 4,5 anos para manter a proteção prolongada contra a dengue. Essa abordagem demonstra o compromisso da empresa em garantir a eficácia contínua e a segurança dos pacientes. Adaptando-se às necessidades e descobertas científicas mais recentes no campo da imunização.
Como foi o desenvolvimento da vacina?
O desenvolvimento da vacina envolveu uma extensa série de estudos de fases 1, 2 e 3, totalizando 19 estudos, que contaram com a participação de mais de 28 mil pessoas. Isso incluindo crianças e adultos, em regiões tanto endêmicas quanto não endêmicas para a dengue.
Este processo meticuloso se estendeu por um período de quatro anos e meio, durante o qual os participantes acompanhados de perto.
Os resultados desses estudos são promissores, indicando que a vacina atingiu seu objetivo principal de eficácia. Com variações de desempenho em relação aos diferentes sorotipos do vírus da dengue.
De acordo com a fabricante, ao longo do período de acompanhamento de quatro anos e meio, a vacina demonstrou capacidade de prevenir 84% dos casos de hospitalização relacionados à dengue. E 61% dos casos de dengue sintomática na população total do estudo.
Uma das principais vantagens desta vacina em comparação com outras já existentes é a sua ampla aplicabilidade. Isso demonstra que o processo de vacinação e facilita o acesso à imunização para uma faixa etária mais ampla da população. Contribuindo assim para o controle e prevenção da dengue em áreas endêmicas e além.
O que é dengue na verdade?
Em resumo, a dengue, uma doença viral transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, é um desafio significativo para a saúde pública não apenas no Brasil. Mas em muitos países da América Latina.
Com quatro sorotipos distintos do vírus, a infecção por um deles proporciona imunidade vitalícia apenas contra aquele sorotipo específico. No entanto, a exposição subsequente a qualquer um dos outros sorotipos pode aumentar o risco de desenvolver uma forma grave da doença.
Por essa razão, crucial manter a vacinação atualizada, uma vez que a imunização se torna uma importante estratégia de prevenção. Além da vacinação, outra abordagem fundamental para evitar a transmissão da dengue é o controle do mosquito vetor.
Isso inclui medidas como eliminar recipientes que acumulam água parada, como pneus, vasos e recipientes ao ar livre, onde o mosquito deposita seus ovos. Dessa forma, a vacinação se torna mais uma ferramenta importante na busca pelo controle da doença, complementando os esforços de controle do vetor.
Apesar dos anos de estudo e pesquisa em busca de uma vacina eficaz contra a dengue, a doença continua sendo uma preocupação séria. Causando epidemias recorrentes no Brasil e em outras regiões afetadas.
A persistência desses surtos destaca a necessidade contínua de investimento em medidas preventivas, incluindo a vacinação. Bem como o desenvolvimento de novas estratégias de controle e tratamento para combater eficazmente essa doença transmitida por mosquitos.
Detalhes sobre a vacina contra dengue no SUS
Antes de disponibilizado no sistema público de saúde, o produto passou por uma criteriosa avaliação realizada pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS. Que nada mais é um órgão vinculado à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE) do Ministério da Saúde.
Essa comissão desempenha um papel fundamental na avaliação e decisão sobre a incorporação de novas tecnologias na saúde pública brasileira.
A Conitec com site oficial (https://www.gov.br/conitec/pt-br) é responsável por analisar a eficácia, segurança, custo-efetividade e impacto clínico dessas tecnologias. Garantindo que apenas aquelas que atendem aos critérios estabelecidos incorporadas ao SUS.
Sua avaliação rigorosa ajuda a assegurar que os recursos públicos sejam organizado de maneira eficiente e que a população tenha acesso a tratamentos e intervenções de saúde baseados em evidências.
No caso do produto em questão, a Conitec emitiu um parecer favorável após analisar todos os dados e evidências disponíveis. Indicando que sua incorporação ao SUS traria benefícios significativos para os pacientes.
Essa aprovação é um importante passo no processo de disponibilização de novas tecnologias e tratamentos para a população brasileira. Garantindo que todos tenham acesso a cuidados de saúde de qualidade e baseados em evidências.
Quais grupos podem se vacinar?
A princípio, o programa de vacinação contra a dengue direcionado para crianças e adolescentes com idades entre 10 e 14 anos. Essa faixa etária foi escolhida estrategicamente devido ao maior risco de complicações graves da doença nesse grupo, bem como à concentração de casos em regiões onde a incidência da dengue é mais alta.
A decisão de priorizar essa faixa etária baseada em critérios epidemiológicos e na disponibilidade limitada de doses da vacina neste estágio inicial. O laboratório responsável pela produção da vacina enfrenta restrições na quantidade de doses disponíveis, o que torna necessário estabelecer prioridades na distribuição e administração das vacinas.
O objetivo final é proteger toda a população em áreas endêmicas contra a dengue, reduzindo assim o impacto da doença e melhorando a saúde pública em geral.
Conclusão
Por fim, após grandes novidades relacionadas a vacina contra dengue e a prevenção dessa doença, entendemos que todo cuidado é pouco quando o objetivo é eliminar o quanto antes esse mal. Então, se tiver a oportunidade, tome a vacina e imunize sua família!
