Desmatamento na Amazônia: Causas e Prevenções!

Desmatamento na Amazônia: Causas e Prevenções!

desmatamento na Amazônia

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Você conhece informações sobre o desmatamento na Amazônia? Antes de qualquer coisa, é extremamente importante que saiba mais sobre esse ocorrido que vem prejudicando muito o meio ambiente.

Além disso, esses dados sobre o desmatamento na Amazônia são importantes para conscientizar a todos a melhor maneira de tratar a natura sem prejudicar em nada. Está animado? Confira mais informações!

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Causa do desmatamento da Amazônia

A princípio, é bom que saiba que o desmatamento na Amazônia é impulsionado por uma grande variedade de fatores alarmantes que vão desde a impunidade à atividade pecuária desenfreada. E isso passando por políticas ambientais antigas e o grande desenvolvimento da indústria madeireira e mineradora.

Isso sem contar a impunidade a crimes ambientais permite que indivíduos e empresas ajam sem consequências, enquanto retrocessos em políticas ambientais abrem espaço para a destruição desenfreada.

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A atividade pecuária e os projetos de extração de madeira e mineração têm devastado vastas áreas, ao mesmo tempo em que o estímulo à grilagem de terras públicas e a retomada de grandes obras ampliam o desmatamento.

Entre 1990 e o ano de 2010, um assustador total de 55 milhões de hectares foram derrubados, ultrapassando em muito o desmatamento na Indonésia, o segundo colocado nesse triste ranking.

O relatório da RAISG destaca que a agropecuária é responsável por uma enorme parcela, 84%, do desmatamento na Amazônia. No entanto, esse desmatamento desenfreado resultou na perda de cerca de 20% da floresta original, sem proporcionar benefícios significativos para os brasileiros ou para o desenvolvimento regional.

Pelo contrário, os danos são múltiplos e crescentes. Um exemplo gritante é a poluição resultante das queimadas, que não apenas destrói ecossistemas vitais. No entanto, também causa mortes, aumenta os casos de doenças respiratórias e provoca alterações climáticas regionais.

Essas mudanças comprometer gravemente a produtividade agrícola e pecuária, afetando não apenas a Amazônia, mas também todo o Brasil e além. Realmente é algo que prejudica não só o hoje, como também o amanha.

Como diminuir o desmatamento na Amazônia?

De acordo com informações, durante o período de 2005 a 2012, foram adotadas medidas que resultaram em uma redução impressionante de cerca de 70% nas taxas de desmatamento na Amazônia.

Essas medidas não apenas representam um marco significativo na proteção do maior bioma do Brasil. Mas também apontam para os elementos essenciais necessários para alcançar a meta ambiciosa de desmatamento zero.

Entre esses elementos, destacam-se os acordos firmados para o fim do desmatamento na agropecuária, visando a uma produção mais sustentável e responsável.

Além disso, a promoção da eficiência na pecuária nas áreas já desmatadas é crucial, incentivando práticas que reduzam a necessidade de expansão da fronteira agrícola.

A criação e fortalecimento de áreas protegidas, como Unidades de Conservação e terras indígenas, desempenham um papel fundamental na preservação da biodiversidade e na manutenção dos serviços ecossistêmicos.

Outro ponto crucial é o cumprimento rigoroso do Código Florestal disponibilizado pela EMBRAPA (https://www.embrapa.br/en/codigo-florestal), garantindo a conservação e a recuperação das áreas de preservação permanente e de reserva legal.

Essas políticas, se aplicadas não só na Amazônia, mas em todos os biomas brasileiros, têm o potencial de eliminar completamente o desmatamento até o ano de 2030.

Assim, todas essas medidas representam um compromisso sério com a sustentabilidade ambiental e o desenvolvimento consciente. Sempre buscando conciliar a proteção dos recursos naturais com o crescimento econômico e social do país.

Desmatamento
Desmatamento (Fonte: Unsplah)

Consequências do desmatamento da Amazônia

1 – Doenças e mortes num todo

Em primeiro lugar, as consequências nefastas do desmatamento na Amazônia, especialmente as queimadas, estão intrinsecamente ligadas às doenças e mortes que assolam a região e além.

A redução do desmatamento, aliada à diminuição das queimadas na Amazônia, desempenhou um papel crucial na mitigação desses impactos devastadores.

Entre 2001 e 2012, a diminuição do desmatamento e das queimadas na Amazônia contribuiu significativamente para evitar de 400 até 1.700 mortes prematuras por ano devido a doenças respiratórias em toda a América Latina.

Além disso, essa redução teve um efeito positivo na saúde materno-infantil, diminuindo as taxas de nascimentos prematuros e de crianças com peso abaixo do normal.

Esses resultados destacam a interconexão entre a saúde humana e a preservação ambiental, demonstrando que a conservação da Amazônia não é apenas uma questão ambiental. Porém, também uma questão de saúde pública.

Sendo assim, medidas eficazes para reduzir o desmatamento e as queimadas não apenas salvaguardam os preciosos ecossistemas amazônicos. Mas também protegem a vida e o bem-estar das comunidades locais e da população em geral.

2 – Conflitos no meio social

No entanto, até agosto de 2017, a dolorosa realidade dos conflitos de terras na Amazônia Legal havia deixado um rastro de desolação. Afetando diretamente a vida de 94 mil famílias.

Esse cenário de tensão e violência resultou em um número alarmante de 47 assassinatos, representando perdas irreparáveis de vidas humanas.

Esses conflitos, muitas vezes motivados pela disputa por recursos naturais e pelo avanço de atividades econômicas predatórias. Têm causado um impacto devastador nas comunidades locais e no meio ambiente.

Por trás dessas estatísticas sombrias, estão histórias de tragédia e injustiça. Onde o direito básico à terra e à segurança torna-se um luxo inalcançável para muitos.

É imperativo que sejam implementadas medidas eficazes para resolver e prevenir esses conflitos, garantindo o respeito aos direitos humanos e a proteção dos territórios tradicionais das comunidades indígenas e tradicionais.

Mas, somente através do diálogo, da justiça e do respeito mútuo, podemos aspirar a construir um futuro mais justo e pacífico para a Amazônia e para aqueles que dependem dela para sua sobrevivência e bem-estar.

3 – Riscos climáticos aumentado

No ano de 2016, o desmatamento na Amazônia contribuiu significativamente para as emissões globais de gases de efeito estufa, representando alarmantes 26% do total.

Essas emissões exacerbam o aquecimento global e agravam as mudanças climáticas. Impondo uma série de impactos adversos que se estendem muito além das fronteiras da floresta tropical.

O aumento do desmatamento na Amazônia não apenas acarreta consequências ambientais devastadoras, mas também impõe pesados ônus econômicos. Projeções indicam que, se as tendências atuais persistirem, o Produto Interno Bruto (PIB) nacional sofrerá uma redução significativa. Estimada em 1,3% até 2035 e até 2,5% até 2050.

Essa diminuição no PIB reflete os impactos negativos nas atividades econômicas, resultantes da degradação ambiental e das mudanças climáticas associadas ao desmatamento.

De maneira ainda mais preocupante, as projeções apontam para perdas substanciais no PIB do setor agropecuário, que desempenha um papel fundamental na economia brasileira.

Conclusão

Por fim, após tantos detalhes relacionado ao desmatamento na Amazônia, suas causas e até mesmo as consequências que enfrentamos nos últimos tempos, ficou claro que realmente é uma demanda que merece atenção.

O meio ambiente é algo que precisamos preservar, com toda certeza. Porém, analisar a fundo todos os motivos que chegaram a esse ponto é fundamental para não cair em noticias falsas. Analise e mude seus hábitos e pensamentos!

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